domingo, 7 de novembro de 2010

Após 12 anos de integração ainda é regular a relação entre policiais civis e militares.

Desde o ano de 1998 um processo de integração entre os órgãos do sistema estadual de segurança pública começou a ser implantado no Estado do Pará, onde os servidores do Detran,  IML, policiais Civis e Militares e Bombeiros deveriam integrar suas atividades em prol da segurança de todos os cidadãos e para a otimização dos recursos de cada instituição.
Passados doze anos, muitos resultados foram alcançados, entre os quais o de juntar num mesmo espaço policiais e servidores públicos que anteriormente estavam dispersos e que nem cogitavam em trabalhar juntos.
Foi inspirado nos ventos da mudança e da necessidade de integrar as diversas atividades que surgiram: o CIOp, o IESP, as Zonas de Policiamento, o SEI entre outras iniciativas que, a princípio contaram com certas resistências de muitos servidores, em vários níveis hierárquicos, quer de maneira ostensiva ou veladamente.
Uma preocupação dos pensadores e intelectuais que estudam as polícias foi o de medir o grau de mudança, melhoria ou a percepção dos próprios policiais a respeito disso.
A fim de levantarmos como o público (possivelmente inúmeros policiais) que acompanha este blog percebe a integração da Polícia Militar com a Polícia Civil, fizemos uma enquete que teve o seguinte resultado:
52% regular;
20% boa;
16% péssima;
12% muito boa;
0% excelente.
Diante desses dados, verificamos que essa relação, em termos gerais é regular com tendência a ser boa, na mesma medida em que tende para ser péssima, ou seja, se dividirmos o percentual dos que acham regular e agruparmos com os níveis imediatamente acima e abaixo, temos que 46% acha de regular a boa e 42% de regular para péssima.
Grosso modo, essa conclusão nos encoraja a dizer que não houve um efeito substancial no sentido de melhorar as relações com o processo de integração, pois 16% ainda acha péssima a relação contra nenhum percentual em favor de uma relação excelente.
Isso tudo, aponta para os desafios que as corporações ainda têm que enfrentar para melhorar a convivência  entre as polícias que, via de regra, no cotidiano das Seccionais Urbanas, a partir do advento das Zpol deveriam ter melhorado a convivência, além de estabelecerem planos conjuntos para minimizar a violência nas áreas de suas circunscrições policiais, mas isso é uma outra questão, digna inclusive de pesquisa acadêmica a respeito.
Agradecemos a todos que votaram em nossa enquete e esperamos contar com a mesma participação na nova enquete que lançamos e que propõe analisar as prioridades do novo Governador no que tange à Segurança Pública em nosso Estado.
Participe!!!

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